ENTERITE:
Dores abdominais, diarreia, plumas da cloaca
sujas pelas fezes, estrias de sangue. Abdómen duro, vermelho violeta. Pára de
cantar. Tem muita sede. Emagrecimento rápido.
INDIGESTÃO /
CONSTIPAÇÃO:
Ventre inchado. Fezes duras, cloaca inchada e
de cor vermelha. Dificuldade de evacuação.
COLIBACILOSE:
Sonolência. Falta de apetite. O pássaro se
retira para um canto da gaiola. Diarreia esverdeada que deixa as penas ao redor
da cloaca sujas. Vómitos frequentes de alimentos misturados a uma substância e a
um fluido esverdeado. Nesses casos a mortalidade é muita elevada entre o
primeiro e o segundo dia.
SALMONELOSE:
Na forma fulminante o pássaro se retira
para um canto da gaiola e fica a dormir, com as penas soltas, asas caídas e com
a respiração ofegante. Morte repentina. A parasitose em forma fulminante tem
incubação de 1 a 3 dias. Nota: Durante a criação deve ser evitado o uso
indiscriminado de produtos com sulfa, porque esterilizam o macho por 22 dias
aumentando bastante o risco de complicações com Cândida.
Na forma aguda o pássaro pára de cantar.
Falta-lhe vivacidade e o mesmo se retira para o canto da gaiola com as penas
eriçadas e os olhos semi-cerrados. Inapetência, muita sede e diarreia
verde-amarelada. Cloaca suja de fezes, ventre inchado e respiração ofegante.
Além dos medicamentos indicados no caso precedente, dar sulfas com os cuidados
recomendados. Os pássaros que conseguem ser curados ficam por via de regra,
portadores de germes.
STREPTOCOCOS:
Sono contínuo. O pássaro se isola em um canto
da gaiola. Cloaca suja pela diarreia. Emagrecimento rápido. Respiração ofegante.
A cauda e as asas caídas. Aumento do ritmo respiratório, bico aberto. O pássaro
pode, de tempos em tempos, emitir ruído agudo.
TIFOS:
Asas caídas, penas soltas e diarreia verde.
Mortalidade muita elevada e rápida, entre 12 e 24 horas.
HEPATITE:
Falta de apetite ou fome exagerados. Manchas
violáceas no ventre, com hipertrofia do lóbulo hepático Recomenda-se suspender
a papa e manter somente alpista.
VARIOLA / BOUBA:
(Forma Aguda) A princípio, não apresenta
nenhum sintoma particular. O pássaro fica apático e se retira para um canto da
gaiola com as penas eriçadas e respiração difícil. Na chamada forma diftérica o
vírus provoca o aparecimento de pequenas placas como se fossem membranas branco
amareladas na boca e nas vias respiratórias causando sérios problemas. Neste
caso a antibioticoterapia é geralmente ineficaz; a única acção válida é
preventiva por vacinação.
(forma crônica) A princípio, a queda de
pequenas penas ao redor dos olhos. As pálpebras engrossam. Pode parecer
plefarite com secreção purulenta que fecha o olho. Lesões epiteliais típicas da
varíola. Furúnculos com até 5mm de diâmetro, de cor amarelada/esbranquiçada
cheios de líquido purulento. Por vezes eles se cobrem de uma membrana que parece
casca e atinge com mais frequência a fixação do bico junto a cabeça e cavidade
interna do bico, faringe e ouvidos. As generalidades dos sintomas são aquelas da
forma aguda.
CORIZA:
Falta de vivacidade, anorexia, corrimento de
cerume das narinas, que pode se tornar um ranho purulento, continuamente
frequente, com tosse. Respiração difícil.
DOENÇA RESPIRATÓRIA:
(crônica) - D.R.C Dificuldade de
respiração, espirros, corrimento nasal e ocular. Esta doença é bastante
semelhante a coriza.
SINUSITE INFECCIOSA:
Corrimento frequente das narinas e dos olhos
que ficam injetados com inchação ao seu redor, podendo apresentar pus. O pássaro
não come e permanece com a cabeça em baixo das penas recolhido num canto do
poleiro ou no fundo da gaiola. Esfrega, seguidamente, o bico contra o poleiro ou
arame. Respiração difícil. Lavar as narinas e olhos com água morna.
PNEUMONIA:
Falta de vivacidade. Respiração difícil. O bico
pode ficar com uma cor violeta. O pássaro coloca a cabeça para trás debaixo da
asa. A cauda acompanha o ritmo respiratório.
AEROSACULITE:
Respiração difícil e ruidosa com silvos
pronunciados. Falta de vivacidade, o pássaro fica infértil e não canta.
ASMA:
Respiração difícil com acesso asmático muito
intenso e frequente. queda do poleiro; morte por asfixia. Nos casos muitos
graves, imobilidade, olhos entreabertos, penas soltas. Respiração acelerada
intermitente com emissão do pequemos gemidos.
MUDA ANORMAL:
Muda de penas fora de tempo, irregularidade na
formação das penas ou quedas contínuas. Identificar e sanar o problema que pode
ser: Mudanças bruscas de temperatura; excesso de calor ou frio; local muito
húmido ou muito seco; correntes de ar; mudança de alimentação; Stress; baixa
luminosidade durante o dia; excesso de luminosidade artificial. Identificada a
causa, administrar boa papa enriquecida com vitaminas e minerais diariamente.
TEIGNE:
Manchas redondas ao redor das pálpebras, perto
do bico ou ainda nos ouvidos com formação de escamas secas. Desinfectar bem a
gaiola.
PARASITOSE EXTERNA:
Queda de plumagem, emagrecimento, anemia
demonstrando as patas pálidas e olhar comprimido.
PIPOCAS DA PATAS:
Inchação das juntas e furúnculos nas patas.
Aplicar pomada.
STREES:
O pássaro fica sonolento, abatido. Muito
especialmente ao retornar de exposições ou viagens longas. Tumulto dentro do
canaril provoca agitação nos pássaros, causando-lhes stress.
INFERTILIDADE:
Ovos claros, o pássaro não entra em forma para
reprodução . A fêmea recusa sempre o macho ou vice versa. Vitaminas e
alimentação sadia devem ser oferecidos aos pássaros para que na época da
reprodução estejam em forma. E recomendável administrar Vitamina "E" .
CANDIDIASE:
Penas arrepiadas, falta de apetite, dificuldade
para ingerir alimentos, vómitos e as vezes diarreia.
COCCIDIOSE:
A cossidiose raramente provoca mortes rápidas.
As penas ficam eriçadas, a ave fica abatida surgindo 0 osso do peito saliente,
chamado de peito de falcão. Desidratação e diarreia com fezes com estrias de
sangue ou de coloração bem escura.
ASPERGILOSE RESPIRATÓRIA:
O tratamento é difícil; o ideal é prevenir
tratando as sementes com um alumínio silicato (sequestrante). Movimento de cauda
acompanhando a respiração, abrir e fechar do bico com muita frequência. A
respiração em alguns casos é bastante ruidosa. Não há tratamento satisfatório
com medicamentos específicos.
ÁCAROS RESPIRATÓRIOS:
Acesso asmático repentino, porém mais frequente
à noite e à tardinha, ou depois de se alimentar. Respiração penosa, sibilante,
com assobio. Acesso de tosse com expectoração contento muitas ácaros. Plumagem
em desalinho, abertura do bico sincronizada com os movimentos respiratórios.
Após as crises, os pássaros voltam ao estado de aparente normalidade. A presença
de ácaros respiratórios Sternostoma Traqueacolum - ocorre, em maior ou menor
grau, na maioria dos criadouros. Isolar o pássaro doente. Desinfectar as gaiolas
todos os dias. Aplicar vacinação adoptando o processo de arrancar algumas penas
da coxa do pássaro, esfregando, levemente, uma gota de Ivomec. A medição deve
ser repetida 15 dias após e na segunda aplicação da vacina não havendo melhora
do pássaro, o mesmo não está acometido de ácaros, devendo ser tentado outro
tratamento.
CARÊNCIA DE VITAMINAS:
Falta vigor, queda de penas fora de época e
falta de apetite. Os machos não cantam e de modo geral pássaro fica adormecido
durante o dia no fundo da gaiola.
DOENÇA DA FACA:
A doença da faca é o nome vulgar de várias
doenças, entre elas uma causada por parasitas protozoários do grupo dos
Coccidios, a coccidiose. Os Coccicdios são protozoários que se multiplicam nas
células intestinais. Por vários factores, como por exemplo: stress, mudança
brusca de temperatura, alimentação deficiente ou troca de ração ou falta de
algumas vitaminas, os Coccidios começam a se multiplicar no intestino, causando
lesões consideráveis no epitético intestinal, o que vai causar com que o pássaro
diminua sua capacidade de absorção dos nutrientes. Esta diminuição da absorção
dos nutrientes causa muita fome na ave, o que leva a ave a comer
desesperadamente, daí a frase "morreu dentro do comedor comendo". Esta
deficiência leva a um estado de desnutrição aguda, os músculos peitorais são
"queimados" para gerar energia, na tentativa de salvar o organismo, mas sempre
em vão, o que leva ao quadro de "peito em facção" ou "doença da faca", em
seguida o óbito.
Tem cura? em alguns casos e dependendo do
estado da ave sim !
Temos vários problemas:
1 - Diagnóstico - é muito difícil
diagnosticar Coccidios, pois as vezes estão na fase intracelular, o que não gera
oocistos nas fezes.
2 - Os medicamentos disponíveis tem uma
certa especificidade, as vezes podem ocorrer espécies do parasito que não são
sensíveis a um determinado medicamento.
3 - Temos que entender que existem
Coccidiostáticos e Coccidiocidas. Coccidiostáticos não matam os coccidios apenas
o mantém dentro das células intestinais sem se multiplicar e sem lesionar o
epitélio. Os coccidiocidas actuam matando os coccidios. Muitas vezes o
medicamento é o mesmo, apenas a baixa dosagem por um tempo longo actua como
coccidiostático e uma dose mais alta por curto período actua como coccidiocida.
A prevenção é a maior arma contra a coccidiose,
mantendo a higiene do Canaril e fazendo uso de medicamentos preventivos.
OVO
PRESO:
Esta é uma doença fisiológica que afecta as
fêmeas. Todas as épocas existem criadores que se queixam de perder fêmeas com
ovos presos ou atravessados. A causa disto é quase sempre reprodutores em má
condição física aliada a uma falta de cálcio na fêmea devido a posturas
demasiado intensas.
A hipocalcémia (falta de cálcio no sangue)
surge facilmente quando a fêmea tem de ir buscar e mobilizar as reservas de
cálcio nos ossos para a formação da casca do ovo. Quando mantidas em gaiolas as
aves devem ter sempre disponível um bloco de minerais ou então concha de choco.
Isto e luz solar directa são geralmente meio caminho andado para evitar perder
fêmeas deste modo.
Mesmo assim quando notamos que uma fêmea em
postura está em dificuldades, se aninha no ninho encolhida e está pouco activa
podemos recorrer a um remédio muito eficaz que consiste numa solução de Cálcio
líquido a 10% (que podemos adquirir na farmácia), 1 colher de café de açúcar (ou
glucose) duas gotas de AD3EC e uma gota de colina para 50ml de água (um
bebedouro normal). Esta mistura aplicada no bico da fêmea e colocar esta num
local aquecido durante algum tempo produz geralmente resultados imediatos, pois
a mistura de Cálcio com a vitamina D3 e açúcar é rapidamente absorvida repondo
os níveis normais no sangue e facilitando a contracção muscular para que o ovo
saia.
Quem tiver problemas em encontrar cálcio
líquido pode usar cálcio em pó dissolvido na água, o que se arranja facilmente
raspando uma concha de choco para dentro de um bebedouro. Quase sempre dá bons
resultados e em casos menos graves se colocarmos a fêmea logo no ninho dentro de
pouco minutos o ovo está posto e o assunto resolvido. É um bom método continuar
a fornecer cálcio e AD3EC na água de bebida durante mais 2 a 3 dias. Nestas
situações a fêmea pára de pôr geralmente por uns dois dias, o que não é de
estranhar, devemos mesmo fazer com que esta pare de pôr separando o casal ou
tirando os ninhos pois puxar mais pela fêmea enfraquecida não trará bons
resultados.
Sem comentários:
Enviar um comentário